SABEDORIA JAPONESA
HEXAGRAMA - Terra em cima, trovão embaixo: reviravolta
Ok, você passou por tempos difíceis, Matheus. Mas passou, acabou. Pode até ser que ainda doa, mas é apenas a sua memória lhe levando a um passado que não existe mais, a não ser na sua cabeça. Uma fase muito melhor está se aproximando, mas este hexagrama não mostra que ela já chegou. Ou seja, nada de sair desperdiçando energia preciosa neste momento. Descanse mais, divirta-se, faça coisas que lhe apeteçam fazer. O momento pede que você se volte para o bem dentro de sua própria alma, cuidando de si, como alguém que ficou muito doente e agora se recupera. A hora de agir ainda virá e, quando vier, você estará com tanta energia para fazer as coisas acontecerem, que nada poderá lhe deter, principalmente se suas metas forem puras. Você é uma boa planta, Matheus, e boas plantas dão bons frutos, mas apenas se tiverem suas raízes firmemente plantadas. Nada de muito movimento por agora, então. “Plante-se” num ponto e fique ali, curtindo o prazer da estabilidade que retorna – após uma fase sombria – à sua existência material e afetiva.

SEGUNDA LINHA MUTÁVEL: Num futuro próximo, toda a negatividade que assoberbava sua alma será diluída e você se perceberá livre de uma nuvem negra muito chata. Parabéns!

TERCEIRA LINHA MUTÁVEL: A maioria de nós, seres humanos, repete os mesmos erros continuamente. Esta repetição se deve ao fato de não termos aprendido as lições necessárias nos momentos devidos. Pense agora: o que é que se repete em sua vida, Matheus? Que lição você precisa aprender e ainda não aprendeu?

QUARTA LINHA MUTÁVEL: No passado você se associou a pessoas que exerceram uma influência negativa sobre você, Matheus. Não guarde rancor, você se atraiu por quem precisava se atrair naquele momento. Retome seu caminho e aprenda a lição: quem com porcos se mistura, farelos come.

QUINTA LINHA MUTÁVEL: Do que adianta ficar se espezinhando por conta de erros cometidos? Somos todos humanos, todos erramos. O problema não é errar, é perseverar no erro. E um problema maior ainda é quando ficamos nos culpando.